O dinheiro tem dominado as conversas. De podcasts de finanças pessoais, crianças coaches ensinando a desenvolver a "mente milionária" a tutoriais de empreendedorismo no YouTube, a educação financeira nunca esteve tão acessível. No entanto, o aumento do custo de vida, somado às mudanças globais – como automação, desigualdade e crise climática – cria um cenário em que, mesmo podendo faturar mais, a sensação de insegurança financeira só aumenta.

Todos sabemos o quão difícil é mudar um hábito, tanto que existem diversos livros excelentes que tentam nos ajudar nesse processo. Ao mesmo tempo, compreendemos o impacto significativo que uma mudança de hábito pode ter em nossas vidas. Talvez essa ambivalência de sentimentos represente bem o porquê de, mesmo vendo o mundo mudar diante de nós, ainda parecer difícil e distante nos considerarmos responsáveis por essas transformações. Você também sente isso?

A criatividade há muito tempo tem sido objeto de estudo e curiosidade. Já foi considerada uma característica inata, acessível a poucos, hoje sabemos que pode ser desenvolvida e cultivada por qualquer pessoa — até mesmo pelas máquinas. Embora não seja uma novidade, a criatividade já ocupa o segundo lugar entre as competências mais importantes para o futuro, segundo o relatório Future of Jobs, divulgado em maio pelo Fórum Econômico Mundial. Como anda seu fluxo criativo?

Imagine que você precisa comprar um novo colchão para a sua cama. Ao pensar nas opções de lojas físicas disponíveis onde você mora, você acha que essa seria uma experiência agradável ou algo mais burocrático?

Segundo a revista The Economist, um serviço pode ser definido como 'qualquer coisa vendida no comércio que você não consegue deixar cair no pé.' Embora os serviços façam parte do nosso cotidiano, raramente paramos para refletir sobre eles. Isso ocorre porque os serviços parecem acontecer nos espaços entre as coisas e, por isso, nem sempre percebemos como podem transformar nosso vínculo com as empresas.

Qual foi sua reação na abertura das Olimpíadas? Os vídeos de react, ou vídeos de reação, se tornaram uma parte significativa da cultura da internet ao longo da última década. Esses vídeos geralmente mostram pessoas assistindo a conteúdos variados – como clipes musicais, casas de famosos, memes, vídeos virais, entre outros – e reagindo a eles de forma espontânea e autêntica. No entanto, as redes sociais têm impulsionado outro fenômeno: a reação coletiva.

Quando Tom Zé afirmou "Eu tô te explicando pra te confundir, Eu tô te confundindo pra te esclarecer," ele, talvez sem perceber, antecipou o desafio contemporâneo de entender e ser entendido em um mundo cada vez mais digital. A proliferação de novas expressões e gírias nas redes sociais pode nos fazer sentir confusos e desconectados, mas também revela um panorama mais amplo sobre como a tecnologia, especialmente a inteligência artificial, está transformando nossa comunicação.

Escrever sobre o caos é uma constante por aqui. Com a voz ressoante das redes sociais, a dificuldade de encontrar momentos de quietude nos leva a buscar novas saídas. Adolescentes estão se despedindo das redes sociais cada vez mais cedo, ansiosos por uma nostalgia que nem chegaram a vivenciar – o desejo de voltar aos tempos dos celulares com apenas um botão, também chamados de "telefones burros".

Tragédias, como a recente no Rio Grande do Sul, juntamente com o aumento das adversidades climáticas, econômicas e sociais, têm feito oscilar nosso sentimento de otimismo. A explosão de memes e figurinhas que expressam o desespero dos tempos atuais e a ansiedade pelo futuro também sugerem que sim. É preciso e possível encontrar otimismo em meio ao caos?

O declínio da confiança nas instituições parece ter virado senso comum em reports e nas manchetes do dia a dia. A recente tragédia no Rio Grande do Sul trouxe à tona: ainda é possível confiar nas instituições públicas? E nas privadas? Será que ainda podemos confiar no mundo? E no clima? A confiança engloba uma variedade de contextos e impacta no avanço das relações e no mundo que queremos.

Há mais de duas semanas, os gaúchos sentem que suas vidas estão em suspenso, como se o tempo tivesse parado, embora o senso de urgência esteja mais alerta do que nunca. Em meio a tantas adversidades, destacamos a incrível força do voluntariado e a solidariedade que mobiliza todo o Brasil.

Atualmente, falar sobre tendências parece ter se tornado uma tendência por si só (desculpe pelo trocadilho), muito pela influência das redes sociais, da tecnologia e mudanças comportamentais. No entanto, sua definição original parece estar se perdendo cada vez mais no meio desse contexto.

Explorando ainda mais os insights trazidos do SXSW deste ano, foi interessante observar como temas humanos também reverberaram. A empatia, a conexão humana e a compaixão se destacaram no festival.

A mudança agora é norma, e não exceção. A palavra de hoje é especial, cuidadosamente selecionada pelo nosso colega, Marcelo Quinan, diretamente do SXSW: Transição.

Será que o comum ainda tem espaço entre nós? Vamos começar definindo o "ordinário" como algo "conforme ao costume, à ordem normal; comum".

Será que estamos perdendo a noção do que é real? Existem diversas interpretações filosóficas e psicológicas sobre o conceito de realidade

Como encontrar o equilíbrio entre facilitar a vida dos consumidores, entregando funcionalidades e caminhos padronizados, e, ao mesmo tempo, ser autêntico?

O ano começou com tudo e cheio de desafios, né? Agora que estamos já sem a correria típica de final de ano, nada melhor do que começar 2024 com um pouco de leitura: uma retrospectiva das principais palavras que apareceram na nossa newsletter em 2023. A ideia é começar o ano bem informado, com a cabeça no lugar e um olhar atento ao que está por vir.

A impossibilidade da decisão e a paralisia de ação são sentimentos comuns frente a incerteza. Como resultado, perdemos a noção da intenção do que estamos fazendo.

Quantas vezes ao dia você para pra pensar "O que é que eu estava fazendo mesmo?" O desafio da Bite de hoje é chegar até o final sem distração nenhuma.

Nunca estivemos tão conectados, inclusive em tempo real, mas o sentimento mais pulsante dos tempos atuais tem sido a solidão.

Não sei você, mas por aqui é bem comum a sensação de: "será que vou ter que (re)aprender isso também?" Provavelmente sim.

Você já postou hoje? Pode ser que você tenha torcido o nariz para a nossa pergunta, mas a produção de conteúdo chegou para todos.

Voltamos a confraternizar e a estar perto novamente, mas em muitos momentos ainda nos sentirmos "enferrujados". Bateria social virou conceito oficial e tem sido avaliada constantemente. Isso tudo, impacta em conflitos nas experiências que misturam o on e o off, como por exemplo onde, quando e como trabalhar.

Você pode até negar ou tentar fugir da explosão cor de rosa, mas os números não mentem: Barbie já é o filme mais procurado pelos brasileiros e a hashtag #BarbieCore tem mais de 186,4 milhões de visualizações apenas no TikTok, além de dominar a estética do varejo feminino.

O termo "Protopia", cunhado por Kevin Kelly em seu livro de 2010 intitulado "What Technology Wants", descreve uma sociedade que não está presa em uma utopia irrealizável ou em uma distopia catastrófica. Em vez disso, a sociedade tem evoluído de forma incremental ao longo do tempo, aproveitando os avanços tecnológicos para aprimorar o processo evolutivo natural.

É bem provável que você tenha torcido o nariz para o tema de hoje, mas o match entre ética e inteligência artificial tem aparecido com tanta recorrência que vai ser inevitável não nos implicarmos nesse debate.

Nos últimos meses, você deve ter se deparado com vídeos de exposições onde as fronteiras entre obra e visitantes ficaram fundidas. Exemplos como a hipnotizante exibição Van Gogh & Impressionistas, ou a instalação da artista japonesa Yayoi Kusama — na sua versão digital ou em tamanho real — pintando as vitrines ou interagindo com a fachada da Louis Vuitton, nos encantam. O negócio é ser imersivo, sinestésico ou hiperfísico.

Deepfake é o termo usado para vídeos ou imagens realistas de pessoas que não existem ou de pessoas reais fazendo ou dizendo coisas que nunca fizeram ou disseram de verdade, borrando a linha entre o real e o faz de conta. E esses conteúdos têm aparecido nas manchetes com mais frequência do que qualquer solução para regulamentação ou que a alfabetização midiática muito necessária nesse momento.

Você quer que eu queira o que você acha que eu quero? Na música ¡Oh, algoritmo! o cantor uruguaio Jorge Drexler pergunta a um algoritmo o que ele deve cantar, uma vez que o mesmo deve saber mais do ele próprio. Logo depois, ele questiona quem afinal fez a aquela canção: foi o algoritmo que escolheu a música ou será que foi a música que o escolheu?

Estamos amadurecendo a ideia de que a semana que vem não vai ser mais tranquila, e que quem vai precisar moldar a vida que queremos somos nós mesmos.

Tempos caóticos e incertos e, ao mesmo tempo, com tantas possibilidades. Adaptar e remodular constantemente nossa rotina e quem somos é parte do momento em que vivemos.

Pode parecer uma bite em homenagem a você nosso leitor, ou à Copa do Mundo, mas foi apenas uma linda coincidência. O papo de hoje é sobre um novo passo no engajamento entre marcas e consumidores.

Saudabilidade ou conveniência? Sustentabilidade ou preço acessível? A melhor solução para mim ou para todos? Os paradoxos são muitos. Será que está cada vez mais difícil tomarmos decisões?

Os áudios de Whatsapp são um bom exemplo de como alguns comportamentos vão entrando na nossa vida sem a gente perceber. E será que essa moda de usar a voz vai contribuir para o crescimento dos assistentes?

Somos apegados em usar apenas uma palavra em cada uma das Bites, mas, na de hoje, também caberiam reembolso ou trocas. Com o crescimento das compras online, é essencial que as empresas pensem no desenho das políticas de trocas e devolução como um das metas de experiência. Não ficar com o produto deve ser tão simples quanto comprar.

Eles chegaram de fininho, no início pareciam um pouco confusos, mas parecem terem conquistado um consumidor cada vez mais digital. O modelo de negócios do marketplace tem números interessantes e boas perspectivas para evoluir no próprio formato.

Talvez por termos vivido tanto tempo apreensivos por não saber o que estava por vir, agora estamos ávidos por viver (ou fazer as coisas) com mais conforto. Isso tem aparecido em escolhas do estilo de vida, nas coleções da indústria da moda, como uma forma de consumir, e, até mesmo, associado ao mercado de trabalho. E aí, que tipo conforto você tem buscado?

Você já parou para pensar se afinal temos um novo normal? E não é que olhando os reports de tendências para os próximos anos ele aparece mesmo! (risos). Vem entender essa história com a gente 🙂

Com o avanço da tecnologia, a sobreposição de experiências que incluem o mundo real e virtual tem ganhado espaço. É a abordagem ou tecnologia que chamamos de Realidade Mista. Alguns dizem que será a próximo passo da relação humano-computador. Outros afirmam que, há anos, tem sido mais uma aposta. E aí, será que seremos fisgados por mais essa?

Stranger Things e seu passaporte direto ao túnel do tempo, Pantanal virando hit entre os mais jovens (e também entre os mais velhos), Jlo e Ben Afleck casando. Você também está com a sensação de que estamos vivendo em um looping nostálgico?

90% dos dados do mundo foram criados nos últimos dois anos, segundo Rohit Bhargava, fundador da agência Non-Obvious. Será que isso tem alguma coisa a ver com o boom das newsletters?

Para além da buzzword, essa palavra reúne conceitos como comunidade, tecnologia e liberdade, que, juntos, desenham novas formas de tomarmos decisões.